A parte mais desafiadora de sessões de design thinking: O papel do facilitador

Design Thinking

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Marina Carvalho

4/4/20242 min read

A parte mais desafiadora de sessões de design thinking: O papel do facilitador

Design Thinking

Você já parou para pensar no papel do facilitador? É aquela pessoa que está a todo momento convidando as pessoas a participar, fazendo conexões e criando um ambiente descontraído

Na minha opinião, a parte mais desafiadora das sessões de Design Thinking é justamente a facilitação. Mas entenda, desafiador não quer dizer ruim. Eu amo liderar sessões de design.

O facilitador se prepara dias antes desse momento e muitas vezes os frameworks que gostamos e já usamos várias vezes simplesmente não funcionam com aquele público ou naquele projeto. Normalmente, em um projeto novo, eu separo três abordagens diferentes para trabalhar, o que torna mais fácil ajustar a técnica desde o início, aprendendo e adaptando para as próximas.

O papel do facilitador

O papel do facilitador é multifacetado. Ele precisa engajar todas as pessoas e mantê-las participativas, observar a comunicação não verbal e absorver a verbal, gerenciar o tempo, resolver conflitos, manter o foco no problema e lidar com diversos outros pontos.

ART IT

04 abr 2024 ° 2 min

Por Marina Carvalho

Design Thinker na ART IT

a person's hands are drawing a diagram of a puzzle
a person's hands are drawing a diagram of a puzzle

Durante o processo de facilitação, é crucial prestar atenção em alguns pontos, como:

  • Comunicação não verbal: observar e interpretar os sinais não verbais, como linguagem corporal, tom de voz e expressões faciais.

  • Estabelecer regras básicas: não interromper um raciocínio, controlar o tempo, não criticar ideias e sim complementá-las.

  • Criar um ambiente seguro: reconhecer e celebrar a diversidade de pessoas, cargos, funções, histórias de vida e reforçar que todos são capazes de definir um problema e propor soluções.

  • Diversidade de ferramentas: seja na facilitação online ou presencial, é necessário que o facilitador conheça diversas ferramentas, frameworks e práticas para se adequar ao público presente.

Sem dúvidas, há muitos outros pontos que o facilitador deve estar atento. Os mencionados são os principais e são fundamentais para evitar stress, otimizar o tempo, inspirar as pessoas a serem criativas e realizar sonhos.

Sobre realizar sonhos, pode até parecer um pouco “forte” usar esse termo né? Mas não é.

Na última sessão de design thinking que eu estava facilitando, no momento da ideação ouvi várias vezes as pessoas falando: “isso seria um sonho”. Isso me fez refletir mais profundamente sobre essa frase questionar o porquê. A resposta foi simples: se isso estiver funcionando eu melhoro minha qualidade de vida e consigo ser mais estratégico do que operacional na empresa.

Resumindo, todos têm consciência do que pode ser melhorado, mas muitas vezes estão tão imersos em seu dia a dia que não conseguem se distanciar o suficiente para entender o que pode ser melhorado de forma estratégica. Felizmente, existem os facilitadores, que ajudam as pessoas a respirarem fundo e visualizarem seus sonhos.