Cultura de dados: evolua sua empresa com essa metodologia

O conceito de data driven nunca foi tão atual. Essa expressão, que pode ser traduzida para: “orientado por dados”, representa bem para que serve a cultura de dados.

Afinal, segundo uma estimativa do IDC, International Data Corporation, em 2024 o volume mundial de dados deve ultrapassar 157 zetabytes. Para se ter uma ideia, cada zetabyte corresponde a 1 trilhão de gigabytes!

A humanidade nunca produziu tanta informação, porém, ainda falta o hábito de tratar, interpretar e usar os dados.

Por isso, neste artigo você verá como implementar uma cultura voltada para dados como forma de destacar sua empresa no mercado.

O que é cultura de dados

Cultura de dados é um conjunto de valores que buscam valorizar o aprendizado e decisões baseadas em informações processadas.

Assim, mais do que valorizar os dados, uma empresa com cultura de dados deve buscar capacitar os colaboradores para:

· Utilizar sistemas que operam com big data

· Tomar decisões norteadas por dados

· Buscar meios de sistematizar as informações da companhia

Dessa forma, nas empresas data driven, os bancos de dados devem ser acessíveis e disponíveis para que todos possam tomar decisões estratégicas.

Como a cultura de dados funciona?

Mesmo que sua empresa privilegie o livre acesso à informação, é importante ter em mente que existem informações sigilosas.

E mais do que isso, a LGPD, lei geral de proteção de dados, determina um tratamento seguro das informações.

Por isso, sua cultura de dados também deve englobar uma visão responsável do acesso e uso da informação.

Nesse cenário, é fundamental ter um sistema que armazene, filtre, processe e também proteja os dados da empresa.

No universo da TI, fazemos isso acontecer por meio dos chamados dashboards. Graças a esse recurso, os usuários de um sistema têm acesso a estatísticas de forma simplificada.

E o controle de acesso pode acontecer de acordo com seus respectivos departamentos em uma plataforma de fácil assimilação.

Benefícios da cultura de dados

Com uma cultura de dados, a gestão tem acesso a informações relevantes sobre todas as etapas de operação.

Além disso, um dashboard de uma empresa com esse tipo de cultura possibilita previsões por meio dos padrões aprendidos pela máquina.

Graças a isso, os tomadores de decisão são capazes de assumir riscos controlados e implementar melhorias no negócio. Como por exemplo:

Personalização da experiência do cliente

Por meio dos dados processados automaticamente no banco de dados da empresa, o sistema pode identificar:

· Padrões de compra

· Periodicidade com que produtos são vendidos

· Itens adquiridos com mais frequência por um cliente

· Grupos que fazem compras similares

Essas informações proporcionam oportunidades para vendas estratégicas e ações. Assim, fica mais fácil gerar negócios ao oferecer uma experiência personalizada para cada perfil do cliente.

Redução de custos

Com dashboards gerando informações sobre cada operação, a empresa é capaz de identificar etapas que podem ser otimizadas, como:

· Economia de energia elétrica em algum setor

· Identificação de desperdícios de materiais

· Identificação de perdas de produtos

· Previsibilidade de instabilidades financeiras

· Criação de estoques mais enxutos e funcionais

· Automação de processos manuais

Como implementar uma cultura de dados na minha empresa?

Uma cultura data driven começa pela desmistificação e disponibilidade de dados para os colaboradores.

Ou seja, a equipe precisa ter acesso a um sistema fácil de usar e com dados claros que permitam fácil interpretação. Para isso, é necessário:

Estudar a dinâmica operacional

Somente um profissional com domínio da arquitetura de sistemas de processamento de dados é capaz de conectar as funções do dia a dia de uma empresa com o processador do banco de dados.

Por isso, o primeiro passo é entender o modelo de negócio da sua empresa, como os departamentos trabalham e suas necessidades.

Filtrar os dados

Quando uma empresa opera há muito tempo com outros sistemas ou planilhas, é comum que algumas informações estejam desatualizadas.

Em outros casos, pode ser que algumas informações apresentem inconsistências capazes de atrapalhar a geração correta de estatísticas.

Por isso, é tão importante implementar uma etapa de filtragem de dados. Esse processo, mesmo que invisível para o usuário, acontece dentro do próprio banco de dados.

Mas, para que ele ocorra, é fundamental programá-lo para identificar as inconsistências das informações.

Gerar dashboards

Os dashboards são a parte mais conhecida por quem está em busca de um sistema operacional que atue com big data.

Eles são a interface que disponibilizam as informações já processadas e que o sistema deixa pronto para que o usuário possa visualizá-las.

Testar o sistema e treinar a equipe

Se o seu objetivo é ter uma cultura de dados, toda a sua equipe deve trabalhar em harmonia e não contra os sistemas que operam a partir dos dados.

Por isso, é tão importante que os colaboradores estejam envolvidos na arquitetura do sistema, como também possam testá-lo para verificar se o sistema atende a suas necessidades.

Além disso, o treinamento e a fase de adaptação a essa cultura voltada ao processamento e análise de dados precisa acontecer junto aos profissionais de desenvolvimento e arquitetura dos sistemas.

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