Vamos falar sobre acessibilidade digital?

Acessibilidade Digital

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Rodrigo Alexandre

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A acessibilidade digital é uma forma de quebrar barreiras em sites, apps, jogos e tudo que nos cerca na nossa vida digital.

É não só buscar a diversidade, é também a inclusão de todas as pessoas, para que elas possam navegar, perceber e interagir com o mundo digital, da mesma forma de uma pessoa que não precisa de um cuidado especial.

Abaixo você encontra várias dicas de padrões existentes e boas práticas para ajudar estes usuários a consumirem os mesmos conteúdos que os demais.

Cegos

Acesso ao cegos em sites normalmente são através de áudios, ou seja, é o mesmo texto redigido de matérias (em caso de sites de reportagens) que ditam o texto em voz para que o cego possa “ler” o site da mesma forma que outros usuários comuns.

Hoje, até jogos estão com este tipo de acessibilidade, onde conforme passe o cursor do mouse (em caso de PC) ou direcional do joystick (console), o jogo dita o nome do objeto onde está o cursor (Tom Clancy’s The Division 2).

Daltonismo (blindness)

Hoje temos ferramentas que nos ajudam a realizar contrastes pra atender todos os 9 tipos conhecidos de daltonismos, porém, elas são classificadas em um grupo de 3 apenas, que são:

  • Dicromático

  • Tricomático

  • Acromático (mais raro)

Começando do mais raro, o acromático, quando a pessoa enxerga apenas preto, branco e cinza.

No dicormático, entre as cores vermelho, verde e azul, identifica duas delas, em qualquer combinação

O mais comum é o tricomático. A pessoa que sofre com esse tipo de daltonismo, tem uma leve dificuldade para distinguir as cores. As mais afetadas são: vermelho, verde e azul, e as suas diferentes tonalidades. 99% dos daltônicos tricomáticos apresentam baixa percepção entre vermelho e verde, e outros tipos entre azul e amarelo. É rara a ausência de todas estas cores, mas também existe daltonismo de um olho só.

Contudo, conseguimos hoje através de ferramentas na internet, ajustar utilizando o contraste de objetos em sites, e lojas virtuais, para uma inclusão desse público, para que saibam distinguir cada objeto em sua tomada de decisão, não importando se estiver comprando algo ou decidindo algo importante que envolva outras pessoas.

Site que recomendo para este uso: ColorShark – WCAG 2.1 AA and AAA Color Contrast Tool.

Podemos identificar ao usuário um ícone que ele possa fazer esta adaptação no site para seu conforto, dependendo do seu daltonismo.

Há também a inclusão de games para este público também, como o Battlefield, onde nas configurações de UI, o usuário pode encontrar o contraste de daltonismo.

Visão baixa

Alguns sites, principalmente de reportagens, utilizam de uma ferramenta para melhorar a leitura para quem possui baixa visão, podendo aumentar a fonte e os elementos da tela.

Outra ferramenta para ajudar na leitura para quem possui baixa visão, é o contraste. Diferentemente do dark mode, ele realmente inverte o tom do site, transformando o fundo em preto e o texto em branco.

Deficiência auditiva

Regido pela portaria do Governo Federal também, normalmente pelos portais do próprio Governo Federal e em sites de jornalismo e outros também (sendo livre o uso e particularmente acho que todos deveriam ter), ajudam o acesso e a inclusão destes usuários ao mundo digital, tendo como poder assistir vídeos em canais de streaming e até reportagens em vídeos.

Onde o usuário ao clicar, aparece uma pessoa junto ao vídeo, traduzindo em libras para o usuário.

Quer saber se o seu site, produto ou aplicação prevê acessibilidade? Entre em contato com a gente.

Por Rodrigo Alexandre

É UX / UI com mais de 10 anos de experiência, trabalhando com centenas de clientes. Acredita que o design e a experiência do usuário devem caminhar juntos de qualquer empresa e pessoa, e eles precisam ser incorporados ao ambiente para obter uma vida melhor. Professor e mentor global de UX da DIO. Formando novos UX Designers e ajudando o entendimento do mundo UX/UI para desenvolvedores.